domingo, 31 de maio de 2009

Hefner narra a minha vida

Oh you promised you'd write before Easter, and now you damn well know that it's Autumn, and I missed you through those summermonths. We will always feel dismayed, it will only ever be OK. What's the point in getting laid? We're waiting for the better days.

sábado, 30 de maio de 2009

dia

Hoje é um daqueles dias que ficaria muito melhor com um café expresso e alguns cigarros sem compromisso. Mas só tenho o rock'n'roll.
Um daqueles dias em que só existe chuva, nostalgia, saudade e frio.
Hoje é sábado e domingo já vem pra estragar o clima.
Sábado é dia cinza. É dia de solidão e desejo.
É dia que parece ser manhã nublada o tempo todo.
Hoje é um daqueles dias que tenho vontade de viajar pra paris, mas como não posso, ficarei em casa.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Every Little Gesture

Cause every little gesture
Told a little truth
About the way she was feeling
She was eating far too much chocolate
And every time she said she really didn't mind
She was biting her bottom lip
Both of us trying to not get upset
Both of us being polite
I spent all night trying to tell her
This was not what I meant at all
She said: "You do as I say. But not as I do
And I was never untrue to you."

Hefner

datas

Nunca fomos bons com datas.
Decoramos algumas delas por acaso...
Mas agora deve estar fazendo um mês.
Um mês de vácuo, de vazio. Um mês um tanto sombrio, admito.
Foram alguns dias de solidão e poucos sorrisos.
Não tenho mais cheiro de cigarro entre os dedos e tão pouco dias memoráveis.
Quem sabe esse mês se transforme em anos.
Eu não sei. Só sei que datas não foram feitas para serem decoradas...
E sei que essa coisa dentro de mim vai demorar bem mais pra morrer.

sábado, 23 de maio de 2009

[nos]talgia

Smiths num sábado de manhã...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Você nasceu parar arder, meu amor.

Todos sabem desde a primeira vez que trocam olhares contigo.
Você nasceu pra arder, amor; e quem nasce pra arder está acostumado a ressurgir das cinzas.
Volte. Volte sempre e seja fênix.
Volte pra casa e esqueça o que aconteceu essa noite.
Me liga amanhã, como você nunca fez.
Quem sabe, então, seja possivel conversar.
Você esqueceu a garrafa de vinho e ela, inevitavelmente, acabou - assim como os cigarros, assim como a esperança de que algo dê certo algum dia.
Volte pra cá e busque suas roupas assim que estiver sóbrio.
Volte e me leva contigo, amor.
Me leva pra longe, pra perto do sol, para que eu possa queimar também!


Because it's all inside
Because it's all inside
I was born to fly, fly pretty high

Five years later on
She became my father
Taught me everything I know
She said: "You were born to burn my love"
I said: "Hey! I already know"

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Palavras sábias

Today's fortune: If you obey all the rules, you miss all the fun.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Quartas assim

São de quartas assim de que preciso.
Faltam algumas coisas e algumas pessoas, mas nisso a gente dá um jeito.

terça-feira, 12 de maio de 2009

05:59 a.m.

Por que desistir?

Beijos.
S.Plath

domingo, 10 de maio de 2009

Não me veja dançar.

Ela tem um jeito estranho
Pende entre pretendentes sobre um salto quebrado
Claro, seus desejos, eles não entendem
Ela, particularmente, foi mais machucada do que deveria

Nas conversas ela às vezes afirma
Fantasias costumam envolver becos sem saída
Ela achou sua coragem ao mudar de cena
Esta reunião dominical será curta para sua rainha

Seus melhores anos, gastou distraída
Voltando ao mesmo ponto
Com o passo certo, ela vai tentar sua sorte
Em outro lugar

Lá está ele há um passo de seus olhos
Recitando as palavras que, espera, ela aspire
Noite após noite uma luz fiel na costa
Se ele ao menos convencesse suas pernas a andar

Por favor, não me veja dançar
Oh não, não me veja dançar

Alguma coisa muda quando ela olha
O suficiente para lhe ensinar o que é um romance
Com o passo certo, eles tentam sua sorte
Em outro lugar

Little J.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Estou velha demais para paixões.

Ainda de manhã, com a ultima estrela apontando ao norte de quem olha pra lá, não tenho forças aparentes pra vencer mais um dia.
Caminhar pesado em direção ao destino que parece tão cruel e inexoravelmente premeditado como o próximo acorde.
Nada de novo. Nada novo, nunca.
Mesmas pessoas com suas mesmas caras de poucos amigos e sua efusiva simpatia quando lhes convém.
Dá vontade de gritar e sair correndo em direção ao primeiro buraco que me afaste de toda a hipocrisia presente em cada olho cansado que vaga pelo mesmo caminho que o meu.
Sujeira nas ruas e um pouco de sangue pulsando no lábio quase roxo de frio. Transeuntes desorientados e perdidos, como eu, passam e vão e nunca vem e nunca vêem que na verdade é mais uma ultima manhã de outono que passa correndo pela sua face na brisa sombria de madrugada mal acabada.
Noite mal dormida. Sono mal sonhado. E eu clamo por um descanso.
Um descanso num colo ou numa sarjeta. Um descanso completo.
Clamo por alguém que me tire desse inferno.
Clamo pela volta do sentimento.
Sentimento que foi embora. Que foi lindo. Que foi, amor. Foi, mas volta.
Acredito nisso.
Acredito no sentimento.
Mas estou velha demais para paixões.