segunda-feira, 20 de julho de 2009

wintertimes

It's cold
outside
dead cigarettes
haze
killing pride.
You've got me
madness calling
kissing lies.
Come on over
wintertimes.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ela disse...

"E todo esse tempo você não tem feito
Nada que possa mudar
E aquele momento se perdeu no tempo
Muito de bom pra lembrar"

Ela disse que você não se satisfaz
Não consegue mais
Ela pensa em você, mas não aguenta mais
Não aguenta mais.

Cachorro Grande

Lies and Love

Lies
Love

it has no end....

terça-feira, 14 de julho de 2009

Bluebird

there's a bluebird in my heart that
wants to get out
but I'm too clever, I only let him out
at night sometimes
when everybody's asleep.
I say, I know that you're there,
so don't be
sad.
then I put him back,
but he's singing a little
in there, I haven't quite let him
die
and we sleep together like
that
with our
secret pact
and it's nice enough to
make a man
weep, but I don'tweep, do
you?

C. Bukowski

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Let the good times roll

C’mon baby, let the good times roll
C’mon baby, let it thrill your soul
C’mon baby, let the good times roll
Oh yeah, all night long

C’mon baby, let us close the door
C’mon baby, let us rock some more
C’mon baby, let the good times roll
Oh yeah, all night long

Feels so good when you’re home
C’mon baby, rock me all night long
Oh ohhh, yeah, ohhh oh

C’mon baby, let the good times roll
Oh yeah, all night long

Sonics.
Um brinde ao rock'n'roll.

domingo, 12 de julho de 2009

Cotidiano

(4:54 a.m.)
"Estou sem sono. Preparei duas garrafas de café e joguei fora. Não existem mais revistas para serem lidas nesse apartamento. Sinto frio. Paulo, venha me ver mais tarde - ou seria mais cedo? - Beijos insones. Luisa."

(10:23 a.m.)
Ela levantou com os olhos miúdos por esquecer a cortina aberta, o que fez com que o quarto se iluminasse demais. Há muito tempo Luisa não acordava sem dor de cabeça num sábado. Levantou e foi direto ao banheiro.

(11:37 a.m.)
O telefone toca enquanto Luisa toma banho. A secretária eletrônica atende e Solange deixa um recado. Luisa teria uma entrevista com o editor chefe do jornal na segunda, ao meio dia. O restaurante ainda não fora escolhido.

(11:43 a.m)
Luisa escuta o recado gravado na secretária eletrônica enquanto espera a água ferver.

(11:45 a.m.)
Luisa prepara mais uma garrafa de café - dessa fez com a intenção de tomá-la inteira para aguentar o sábado.

(12:13 p.m.)
"Ele não responde meus e-mails nem atende às minhas ligações. Estou desesperada. Vamos sair pra tomar uma cerveja hoje ou amanhã. Me liga. Beijos. Luisa"

(12:24 p.m.)
Luisa sai pra almoçar. Acende um cigarro na porta do prédio e diz ao porteiro que não tem hora pra voltar. Ela deixa a chave caso Paulo apareça, por mais que saiba que isso não vá acontecer.

(12:36 p.m.)
Luisa para no bar do Cleiton e pede uma cerveja pra começar. Escreve uma mensagem para Paulo e enche o copo de espuma.

(12:36 p.m.)
"Paulo, estou fora, mas se quiser aparecer no nosso apartamento a chave ficou com o Waldir. Se vier traga vinho, o nosso acabou naquela noite. Beijos com amor, Luisa."

(13:02 p.m.)
Luisa joga o maço de cigarro fora e pede outro. Abre o lacre e vira o primeiro cigarro pedindo a Deus que a abençoe. Pede mais uma cerveja e a conta.

(13:07 p.m.)
Luisa levanta e sente a rua mudar de grau. Sai andando devagar na direção contrária à de seu apartamento. Atravessa a rua observando o céu.

(13:22 p.m.)
"Preciso conversar com alguém. Me liga assim que ver essa mensagem, . Luisa)

(13:47 p.m.)
"Estou voltando pro nosso apartamento, Paulo. Se vier, me avise pra eu preparar alguma coisa. Beijos saudosos. Luisa)

(14:48 p.m.)
Luisa queima o sofá com cigarro e não se importa com o cinzeiro que está no chão cheio de cinzas. Ela toma mais uma dose de whiskey sem gelo e deita devagar.

(17:57 p.m.)
Luisa acorda com dor de cabeça para fazer jus à lei de ter ressaca aos sábados. Ela insiste em manter os olhos abertos e encara seu próprio reflexo na janela da sala.

(18:03 p.m.)
Luisa sai às pressas.

(18:23 p.m.)
Luisa entra em seu apartamento e joga a bolsa na mesa de jantar com lugar para 6 pessoas. Tranca a porta e verifica se nãoninguém no corredor pelo olho mágico pequeno e sujo.

(18:25 p.m.)
"Me desculpe."

(18:25 p.m.)
Luisa aciona o despertador e deixa um lembrete para si mesma.

(18:27 p.m.)
Luisa vai ao banheiro e liga o chuveiro. Não espera o banheiro encher de vapor e tira a cocaína do bolso. Prepara três carreiras e guarda o resto pro decorrer da noite.

(18:28 p.m.)
Luisa lambe seu cartão de créditos e a pia do banheiro. Desliga o chuveiro e inala o vapor.

(18:33 p.m.)
"Vou sair para espairecer. É melhor você não aparecer agora. Beijos brancos e doces. Luisa"

(18:35 p.m.)
Luisa deixa o prédio e leva a chave. Resolve subir a avenida movimentada.

(18:40 p.m.)
Após esbarrar em muitos transeuntes, Luisa entra num bar e pede uma dose de whiskey sem gelo.

(18:41 p.m.)
Mais uma dose.

(19:13 p.m.)
Luisa trocara o whiskey pela cerveja há uns minutos e resolve voltar pra casa, que não ficava muito longe.

(19:20 p.m.)
Luisa entra no prédio sem falar com o porteiro.

(19:24 p.m.)
Luisa joga a bolsa na mesa de jantar, encosta a porta e segue ao banheiro.

(19:25 p.m.)
Luisa prepara 5 carreiras e enrola sua ultima nota de 10 reais.

(19:27 p.m.)
Luisa machuca o nariz e suja a nota com sangue. Termina sua ultima carreira com dificuldade.

(19:30 p.m.)
Luisa liga o chuveiro e sai antes que o vapor tome conta do banheiro.

(19:30 p.m.)
Tu.
Tu.
Tu.

(19:32 p.m.)
Luisa desiste de contatar Paulo e deita no sofá.

(19:33 p.m.)
Luisa apaga.

(19:35 p.m.)
O celular desperta.

sábado, 11 de julho de 2009

O amor

Você sabe, todo mundo sabe - se não sabe, é por pouco tempo.
O amor é uma merda. Uma grande merda.
Deus te abençoa e você se desgraça amando.
Simplesmente se desgraça.
Você e todo mundo. Você e todos nós.
O amor é uma merda. E eu repito quantas vezes forem necessárias até que todos saibam o que todo mundo deveria saber.
O amor é plágio, é masoquismo, é bulimia. O amor é saída, é fuga, é tiroteio.
O amor é uma merda.
Todo mundo sempre procura o que ou a quem amar. O amor é refúgio, desculpa, solidão.
O amor é mentira.
Pura mentira.
O amor é uma merda como os meus dias, como os olhos dos deuses sobre nós. O amor é desgraça, inveja, fome, dor.
Vou falar aos ventos pra que carreguem esse mantra.
O amor é uma merda. O amor é sonho.
O amor não existe; é invenção, fábula, utopia.
O amor é sangue, guerra, ódio.
É casa, é barraco, é buraco.
Sempre tem alguém querendo te puxar e você sempre vai.
O amor é farsa! O amor é hipocrisia!
O amor é uma merda.
O amor é medo, é fracasso, é escárnio.
É beijo fingido.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Really

It’s all for you
You’ve got me, oh you've got me
Jack Kerouac on the road
And in my head
I need relevance, intelligence
A new tattoo and a lot more sex
Broken families are the new enemies
And you will not make up for this
This suburban man,
he wants discipline
But I just need a friend .

segunda-feira, 6 de julho de 2009

súplica

É uma sensação dúbia, de alivio e culpa.
Alívio por ter me livrado, de certa forma, de um peso que vinha fazendo mal não só a mim e culpa por pensar ter entregue 2 anos a uma qualquer.
Não é certo ver as coisas por esse lado, mas é impossível controlar a mente quando essa sai e voa rasante a sua frente num momento de completa turbulência e subjetividade.
Meus olhos não têm dono, agora; e meus sentidos vagam por aí sem destino certo ao qual correr.
Talvez realmente seja melhor... talvez eu não tenha o mínimo poder sobre as escolhas... talvez o mundo não me pertença tanto quanto cheguei a acreditar.
Agora, nessas madrugadas um tanto insípidas por não ter a quem escrever, dedico meu coração aos mortos e minha alma aos que estão por vir.
Sei que ainda sigo com a cabeça um tanto erguida pra disfarçar e que, por mais que eu queira, não consigo passar a odiar.
O que existiu foi lindo e o que existe ainda o é.
O que sempre vai existir é dúvida e o que deixou de existir é eterno, como se fosse ironia.
Espero que tudo se encaixe e que, no final, não sobrem pedaços avulsos.
Tragam-me vinho e fogo, a lua está aqui há tempos.
Deixem-me dormir e acordar e dormir e esquecer, porque não me resta mais nada senão o silêncio diante das memórias angustiantes... reminiscências de horas que não voltam.
Deixem-me livre, por favor.
E descansem enquanto o mundo não acaba.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ruby Soho

Ecos de reggae vindo pela parede do meu quarto
Tá tendo uma festa no vizinho, mas eu tô aqui sozinha.
Dois amantes no quarto e um começa a gritar
Tudo o que tenho é esse olhar vazio e que não tem nenhum poder

Destino desconhecido

Ele tá cantando e ela está lá pra dar uma mão
Ele viu o nome dele no toldo, mas ela nunca entenderá
Mais uma vez, ele vai embora e ela fica com lágrimas nos olhos
Abraça-a com um gesto carinhoso, é hora de dizer adeus

Destino desconhecido

O coração dela não está batendo, pois ela sabe que o sentimento se foi
Ela não era a única a saber que havia algo errado
Seu amorzinho está longe e ela seca uma lágrima
Ela está se desmanchando, ela desaparece, é hora de dizer adeus

Destino desconhecido


rancid

quarta-feira, 1 de julho de 2009

utopias:

queria parecer com agyness deyn e ter uma vida estilo mayra dias gomes.