terça-feira, 27 de julho de 2010

Questioningly

Questioningly her eyes looked at me
And then she spoke: aren't you someone I used to know?
And weren't we lovers a long time ago?
Looked at her close forced her into view
Yes, I said, you're a girl that I once may have knew
But I don't love you anymore
Why do you want to talk to me for?
You should have just let me walk by
Memories make us cry
In the morning, I'm at work at time
My boss he tells me that I'm doing fine
When I'm going home
Whiskey bottle, movie on T.V.
Memories make me cry
And I'm alone just me
Just me, Questioningly
But I dont love you anymore...
Looked at her close...
Questioningly her eyes looked at me...


domingo, 25 de julho de 2010

velhice

E é só em momentos de completa solidão - que estão cada vez mais escassos - que encontro o pouco de verdade que ainda resta na minha mente envelhecida.
Tento me enganar, encontrando felicidade nas coisas mais baratas, nos amores mais poucos e loucos e pequenos. Onde se esconde toda aquela paixão de outrora? Eis a questão.
Há tempos não sei o que é sentir medo de perder; o amor vai embora com o tempo, e volta se quer - o amor pelo mundo, pelas pessoas, pelos detalhes.
Nesse momento, não amor. E não dói morrer um pouco toda madrugada insone remoendo o resto de sentimento cuspido que habita as entranhas.
Não sinto falta, nem necessidade. Não sinto, apenas. seguindo a corrente e vou a onde ele me leva, quer lá haja corações partidos ou seringas enferrujadas.
Meus amores morrem de overdose a cada suspiro; e eu sigo.
É como se não precisasse de mais nada além de poucos momentos de prazer e caprichos em meio a falsa alusões ao que um dia tive certeza de chamar por algum nome.
A sinceridade toda esvaiu-se com as chuvas tomadas. A bondade me habita simplesmente por ser genuína; e o mundo segue.
A roda gigante da vida me leva pra cima e me derruba com uma frequência maior do que idiotas nascem e velhos morrem.
Nem sangue escorre mais, nem arrependimentos surgem com o adeus. eu escondo meus olhos pra mostrar apenas mais uma valiosa vez - e morrer, depois.
Não preciso de mais nada pra me preencher além desse cigarro fumado escondido perdido entre a fumaça e a lucidez dos meus dias.
Um sopro, exalo compaixão - não por mim, nem por você, nem pelos livros que deixo de ler, nem pelas musicas que paro de escutar ou pelas pessoas que esqueço de conhecer. Compaixão, apenas. Literal. Visceral. E com sorte, encontrarei o destino pra mais um gole de café - e tomarei conta de mim.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

I was made for you

I was takin' a walk
When I saw you pass by
I thought I saw you lookin' my way
So I thought I'd give you a try

When I saw you smile
I saw a dream come true
So I asked you, maybe
Baby whatcha gonna do?

'Cause I have been waitin' for a long, long time
For a boy like you
I won't be waitin' any more cause I know
Baby, baby
I was made for you

She&Him
(sobre meu novo amor)

terça-feira, 13 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Milk

Salty leave , salty leave

tell me the one about the friend you knew
and the last good night that we toasted too.

Salty leave,
stay for me, stay for me

We drank wine in the matinee
and the spotlight showed what I chased away

Stay for me

She saw my comb over, her hourglass body
she has problems with drinking milk
and being school tardy
She'll loan you her toothbrush
she'll bartend your party

Kill me, kill me

I called and called, but I can't get through,
said he's on his own, but his own is you

Kill me

KoL

uma verdade - amores convenientes

"o amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece..."


charles bukowski

terça-feira, 6 de julho de 2010

uma verdade - amores platônicos

"(...) e esse amor adiado... esse amor fica pra sempre, né? Essa ideia do amor que existe como algo que pode ser paroveitado mais tarde, que não se desperdiça. Passa-se o tempo, passam-se milênios, e aquele amor vai ficar até debaixo d'água e vai ser usado por outras pessoas. Amor que não foi utilizado. Porque não foi correspondido, ele ficou ímpar, pairando ali, esperando que alguém o apanhe e complete a sua função de amor."

chico buarque

segunda-feira, 5 de julho de 2010

relendo "pé na estrada"

(...) e eu me arrastava na mesma direção como tenho feito toda a minha vida, sempre rastejando atrás de pessoas que me interessam, porque, para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e jamais dizem coisas comuns, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício, explodindo como constelações em cujo centro fervilhante — pop — pode-se ver um brilho azul e intenso até que todos “aaaaaaah!”(...)