quarta-feira, 27 de julho de 2011

I'm in love with him
and all he does
is to go out
with other girls
while I listen to
sad songs.
"I’ve read books that have changed my mind. I’ve faced love in the loneliest of rooms. But still I long for you."

segunda-feira, 25 de julho de 2011

"I remember awakening one morning and finding everything smeared with the color of forgotten love."


bukowski

sábado, 23 de julho de 2011

Pamela, talvez.

Eu a conheci na mesa do bar. Bem sexy pra uma garota sozinha às 3 da manhã.
Bebia uísque com gelo e usava uma camiseta dos stones. Uma típica garota com quem eu sairia, se não fosse pela garota com eu estava saindo.
Pamela era ruiva e magra, tinha sardas, peitos pequenos, e seria bem interessante se não fosse pelo fato de ser uma completa idiota.
Nos conhecemos por um amigo em comum numa balada de quinta, ela foi dormir em casa porque estava bebada demais pra pegar um táxi.
Saimos juntos desde então, completando 3 meses juntos ontem, e é claro que ela nao lembrou. Até comprei um presente, um disco do Fellini, que ficaria bem na minha coleção, caso ela não merecesse. e não mereceu.
Eram quase oito da noite e eu não aguentei e fiz a ligação. Nunca nos ligavamos. Nos encontravamos por acaso, hora no metro, hora na casa de alguém, e sempre acabavamos juntos no meu apartamento por ser o lugar mais conviniente. Ontem ela não me atendeu.
tentei 3 vezes, e nenhum retorno. Resolvi sair.
Essa garota eu conheci no bar. Bem sexy pruma garota sozinha Às 3 da manhã. Parecia interessante e me falou que gostava muito de bukowski - eu usava uma camiseta do velho safado. Ela tinha o cabelo curto e as unhas pintadas, fumava um cigarro atras do outro e reclamava de como os homens falavam alto. Eu estava me animando com a possibilidade de esquecer a pamela e ir pra cama com uma garota de peitos grandes quando ela perguntou se eu tinha um carro e me ofereceu um gole do seu uísque. disse que se eu nao a tirasse de lá, ela me mataria com a faca que trazia na bolsa. Não pedi pra ver a faca, nem perguntei seus motivos, mas a levei pra fora. Ela tinha os olhos pintados e boca vermelha. Me deu um beijo e foi embora.
Que saudades eu sinto da Pamela. Acho que é um bom momento pra ligar e contar a aventura da madrugada. Espero que ela esteja acordada. Prometo nunca mais procurar garotas em bares às 3 da manhã.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

uma vez conheci uma menina que gostava muito de Gabriel Garcia Marquez.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

the most terrifying
moment in
a man's life
is when you think
you can change things
when you
can not.

It's raining in love

I don't know what it is,  
but I distrust myself
when I start to like a girl
a lot.
It makes me nervous.
I don't say the right things
or perhaps I start
to examine,
evaluate,
compute
what I am saying.
If I say, "Do you think it's going to rain?"
and she says, "I don't know,"
I start thinking : Does she really like me?
In other words
I get a little creepy.
A friend of mine once said,
"It's twenty times better to be friends
with someone
than it is to be in love with them."
I think he's right and besides,
it's raining somewhere, programming flowers
and keeping snails happy.
That's all taken care of.

BUT
if a girl likes me a lot
and starts getting real nervous
and suddenly begins asking me funny questions
and looks sad if I give the wrong answers
and she says things like,
"Do you think it's going to rain?"
and I say, "It beats me,"
and she says, "Oh,"
and looks a little sad
at the clear blue California sky,
I think : Thank God, it's you, baby,
this time
instead of me.

Richard Brautigan

segunda-feira, 18 de julho de 2011

wise

once I asked a man
what he was doing for a living
he smiled and said
he was just loving and giving
"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldades se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que nada é para sempre."

quarta-feira, 13 de julho de 2011

de demian

"sei muito bem que quando uma pessoa passeia assim, ao entardecer, em meio à névoa, com pensamentos outonais, sente sempre um desejo de fazer versos. E, naturalmente, versos sobre a natureza agonizante e a juventude perdida."

hermann hesse

segunda-feira, 11 de julho de 2011

sábado a noite

Pedro resistiu um pouco mas se convenceu a ir a festa no fim das contas.
Paula e seu melhor amigo estavam bêbados há dias e quase perderam o metro.
Sentaram no banco preferencial e recitavam Bukowski, enquanto do outro lado da cidade Pedro passava seu perfume mais caro do que todas as bebidas que Paula havia tomado.
Pedro pegou o carro e saiu pelas ruas da cidade ouvindo Serge Gainsbourg e cantarolando num francês recem-aprendido, enquanto Paula brindava à vida ao subir às escadas em direção à casa da aniversariante desconhecida.
Pedro estacionou o carro e guardou o radio no bolso do casaco, enquanto Paula era apresentada a todos os rapazes da festa como a garota mais legal do pedaço.
Paula atravessou a casa e foi direto à área de fumantes, com um cigarro aceso, cantarolando um de seus clássicos preferidos no começo da noite de sábado.
Pedro chegou no bar e pediu um uísque de inicio. Olhou em volta à procura dos amigos.
Paula tirou o sobretudo e o pendurou na sacada, Pedro ajeitou o chapéu e conversava com o barman.
Um cigarro a mais e um copo de bebida a menos, a noite mal começara e já sentiam falta um do outro. Paula nunca ligava, Pedro nunca atendia.
Pegaram-se pensando nas noites regadas a cerveja ao som de fellini e luzes do godard. Desejaram mais do que tudo não estarem ali; queriam voltar ao quarto pequeno de porta trancada com o brilho do sol do lado de fora.
Pedro procurou Paula na área de fumantes - sabia que era onde ela podia se encontrar. Paula foi atrás de Pedro no bar, seu lugar favorito em qualquer lugar.
Na festa de Pedro tocava pós-punk, na de Paula um hit pseudo-popular. O destino não queria junta-los de novo e por sorte eles sabiam que era assim que devia ser.

pois é

ele pediu um drink pra começar.
ela acendia um cigarro atras do outro
e aceitava bebidas vindas de todo lugar.
ele lamentava um pouco o acaso
enquanto ela dançava pós-punk sem parar
Ele foi quem botou um ponto final na relação
ela decidiu nunca mais se apaixonar.

carta desesperada

Como é difícil, como é difícil, Beatriz, escrever uma carta...
Antes escrever os Lusíadas!
Com uma carta pode acontecer
Que qualquer mentira venha a ser verdade...
Olha! O melhor é te descrever, simplesmente,
A paisagem,
Descrever sem nenhuma imagem, nenhuma...
Cada coisa é ela própria a sua maravilhosa imagem!
Agora mesmo parou de chover.
Não passa ninguém. Apenas
Um gato
Atravessa a rua
Como nos tempos quase imemoriais
Do cinema silencioso...
Sabes, Beatriz? Eu vou morrer!

Mário Quintana

domingo, 10 de julho de 2011

memories on a sunday morning listening to velvet underground

woke up on a sunday morning
and suddenly felt nothing
her love was strong
as it was beautiful
and now it's just memories
while she listen to the
same old songs
once sung
by tired mouths

sábado, 9 de julho de 2011

anything but love

Don't you walk down lonely streets
Under darkened skies
Come on up with me to my lonely retreat
I will sing you lullabies
We string it up and string it along
And listen to those old time songs
And make believe that they were written for you and me

The Libertines
saiu do quarto pela primeira vez no dia pra ir comprar cigarros no bar da esquina.
it's hard to live without something to live for.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

love is a form of prejudice - by charles bukowski

love is a form of prejudice. you love what you need, you love what makes you feel good, you love what is convenient. how can you say you love one person when there are ten thousand people in the world that you would love more if you ever met them? but you’ll never meet them. all right, so we do the best we can. ragnted. but we must still realize that love is just the result of a chance encounter. most people make too much of it. on these grounds a good fuck is not to be entirely scorned. but that’s the result of a chance meeting too. you’re damned right. drink up. we’ll have another.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

acabou

nunca mais
nasceu um mito
tudo que era pra se dizer
ja foi dito