sábado, 29 de janeiro de 2011

haikai

And the catcher in the rye
will never
die.

sábado, 22 de janeiro de 2011

sid vicious' suicide note

WE HAD A DEATH
PACT
I HAVE TO KEEP
MY HALF OF THE
BARGAIN.
PLEASE BURY ME
NEXT TO MY BABY.
BURY ME IN MY
LEATHER JACKET,
JEANS AND MOTOR
CYCLE BOOTS

GOODBYE

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

i carry your heart with me

i carry your heart with me(i carry it in
my heart)i am never without it(anywhere
i go you go,my dear; and whatever is done
by only me is your doing,my darling)
i fear
no fate(for you are my fate,my sweet)i want
no world(for beautiful you are my world,my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you

here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;which grows
higher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart

i carry your heart(i carry it in my heart)
e. e. cummings

domingo, 16 de janeiro de 2011

against the grain

Need Not to, climb mountaintops
Need not to, cross the sea
need not to, find a cure
for everything that makes you weep.

Need not to reach for the stars,
when life becomes so dark
and when the wind
does flow against the grain
you must follow your heart
you must follow your heart

when all your friends
have come and gone
the sun no longer shines
the happiness for which you long
is washed away, like an oceans tide
when all the hard times, outweigh the good
and all your words are misunderstood

when the day seems lost from the stars
you must follow your heart
you must follow your heart

If you feel, you paid the price
and your wounds should cease to heal
and everything you love in life,
spins like a winding wheel
if you should wake, to find you're abandoned.
and the road you travel, leads to a dead end

when death creeps in, to play it's part.
you must you follow your heart
you must follow your heart


city and colour

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

vivre sa vie

“I think we’re always responsible for our actions. We’re free. I raise my hand – I’m responsible. I turn my head to the right – I’m responsible. I’m unhappy – I’m responsible. I smoke a cigarette – I’m responsible. I shut my eyes – I’m responsible. I forget that I’m responsible, but I am. I told you escape is a pipe dream. After all, everything is beautiful. You only have to take an interest in things, see their beauty. It’s true. After all, things are just what they are. A face is a face. Plates are plates. Men are men. And life…is life.”


domingo, 9 de janeiro de 2011

Nothing Gold Can Stay

Nature's first green is gold,
Her hardest hue to hold.
Her early leaf's a flower;
But only so an hour.
Then leaf subsides to leaf.
So Eden sank to grief,
So dawn goes down to day.
Nothing gold can stay.

sábado, 8 de janeiro de 2011

sobre sobre o amor

Alguém procurou um dia descrever a pessoa que ama? Parece fácil, simples, mas é impossível. A imagem sai alterada. Porque o medo de encararmos a quem amamos é diferente. Não digo distorcido. É que tudo vem de outra maneira. Que não é o real, porém sim o real filtrado.
Acrescido, modificado pelo que acrescentamos. Pois o outro não passa daquilo que é realmente, mais a soma do que adiciono e moldo. Ao ser, junto o que vejo, o que sinto, o que recebi, o que ela me doa a cada momento. E, assim, ela é uma soma dela e de mim, intercambiada, transplantada.

Não verás país nenhum

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

um trecho de alta fidelidade

De modo que o que eu disse antes, sobre como o ato de ouvir discos demais bagunça a sua vida... talvez haja alguma verdade nisso, afinal. David Owen, ele é casado, certo? Já cuidou de tudo isso e atualmente é um diplomata figurão. O sujeito que entrou na loja de terno, com as chaves do carro, ele é casado também, e atualmente é um, sei lá, homem de negócios. Quanto a mim, eu sou não-casado - no momento, tão não-casado quanto é possível ser - e sou proprietário de uma loja de discos à beira da falência. Tenho a impressão de que se a gente coloca a música (e livros, provavelmente, e filmes e peças e qualquer coisa que faça você sentir) no centro de nossa existência, então não dá para organizar a vida amorosa, não dá para começar a pensar nela como um produto acabado. Você tem que mexer com ela, mantê-la viva e tumultuada, mexer com ela e dentro dela, até que ela se desmancha e você se vê compelido a começar tudo de novo. Talvez todos nós vivamos a vida num ritmo rápido demais, aqueles de nós que absorvem coisas emocionais o dia todo, e como conseqüência nunca conseguimos nos sentir meramente contentes: temos que estar ou infelizes ou em êxtase, desvairadamente felizes, e estes estados são difícies de atingir dentro de um relacionamento estável e sólido. Talvez Al Green seja diretamente responsável por mais do que percebi até hoje.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

foi isso o que aconteceu: ele me deu um pé na bunda definitivo.
com todos os caras com quem eu tive um possivel termino de relacionamento, eu nunca tinha terminado definitivamente - deixei aberta uma brecha com todos, ali, pulsante, pra se abrir pra mim a qualquer momento.
com ele, não.
foi o unico cara do qual corri atras - insisti, liguei, mandei mensagens, e-mails, cartas. insisti, cheguei a encher o saco, fui chata, chorei, pedi perdao. e nada.
com todos os outro não rolaram conversas, nem choros, nem despedidas. com ele, foi tudo de uma vez.
e então ele volta, do nada, me chamando prum drink, e eu penso: claro que não, seu imbecil, voce jogou fora toda e qualquer chance de termos o amor mais lindo que ja existiu, nossas almas se entrelaçaram de primeira e se amaram e se entregaram e eu me apaixonei perdidamente por voce como nunca tinha acontecido e eu te entreguei meu coração e todas as canções de amor que eu conhecia e entao voce torceu tudo e me fez querer morrer por nao conseguir mais assobiar nenhuma musica de amor que nao me lembrasse voce e quem sabe um dia a gente fique junto de novo quando nossas almas se encontrarem na australia e a gente talvez nem se reconheça mas nossas almas vao se reconhecer porque eu sei que elas foram feitas uma pra outra, mas hoje não, hoje nao quero tomar um drink com voce e essa barba mal feita e esse sorriso bonito e essa camisa xadrez a mesma que voce usava quando nos conhecemos naquele ponto de onibus.
mas eu nao disse nada disso, é claro. e aceitei o drink, como de costume.
e agora estava só esperando o que o destino me reservava.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

about jack

Seated in front of The Galloping Gourmet with notes for a future novel, he began vomiting blood. He died in the hospital on October 21, 1969 of hemorrhaging esophageal varices, after twenty-six blood infusions. He was forty-seven.

Dialogo entre Rob e Barry, em "alta fidelidade"

– Barry, se eu dissesse a você que não vi ‘Cães de Aluguel’ ainda, o que isso significaria?
Barry olha para mim.
- Simplesmente… vamos, o que significaria para você? Essa frase? Não vi ‘Cães de Aluguel’ ainda?
- Para mim significaria que você é um mentiroso. Ou isso ou você enlouqueceu. Você o viu duas vezes. Uma vez com Laura, uma vez comigo e com Dick. Tivemos aquele conversa sobre quem matou o Mr. Pink ou outra porra qualquer.

- Tá, eu sei. Mas digamos que eu não o tivesse visto e dissesse para você ‘Não vi Cães de Aluguel ainda’, o que você iria pensar?
- Eu pensaria, é um homem doente. E teria pena de você.
- Não, mas você pensaria, a partir dessa única frase, que eu iria ver?
- Espero que sim, porque de outra forma teria que dizer que você não é amigo meu.
- Não, mas…
- Desculpe, Rob, mas está difícil para mim. Não estou entendendo nada dessa conversa. Você está me perguntando o que eu pensaria se você me dissesse que não viu o filme que você viu. O que é que eu devo dizer?
- Simplesmente me escute. Se eu dissesse a você…
- ‘Não vi Cães de Aluguel ainda’, tá, tá, estou escutando você…
- Você… você ficaria com a impressão que eu queria vê-lo?
- Bem, desesperado você não estaria, porque senão já teria ido.
- Exatamente. A gente foi na primeira noite, lembra?
- Mas a palavra ‘ainda’… , eu ficaria com a impressão que você queria ver. De outra forma você diria que não tinha muita vontade.
- Mas na sua opinião, eu iria com certeza?
- Como é que eu posso saber? Você poderia ser atropelado por um ônibus, ou ficar cego, ou qualquer coisa. Você poderia desistir da idéia. Você poderia estar duro. Você poderia simplesmente enjoar de ouvi as pessoas dizendo que você realmente precisava ir.
Não gosto do jeito que isso é colocado.
- Por que elas se importariam?
- Porque é um filme genial. É engraçado, é violento e tem Harvey Keitel e Tim Roth no elenco, e tudo o mais. E uma trilha sonora do cacete.
Talvez não haja comparação entre Ian dormir com Laura e ‘Cães de Aluguel’, afinal. Ian não tem Harvey Keitel e Tim Roth no elenco. E Ian não é engraçado. Nem violento. E a trilha sonora dele é uma bosta, a julgar pelo que ouvíamos através do teto. Já chega disto.
Só que isso não faz com que eu pare de me preocupar com o ‘ainda’.

Nick Hornby

domingo, 2 de janeiro de 2011

1:24

É bem triste e estranho se dar conta de que a gente não tem muito pelo que lutar.

sábado, 1 de janeiro de 2011

GO FIND ANOTHER LOVER