Meus amores eu guardo na gaveta... junto com as cartas, as fotos e as lembranças. Arrumar a bagunça de vez quando faz o pó subir e irritar os olhos. Lágrimas de crocodilo molham-me as maças do rosto.
Gosto que lembra a água do mar.
Jogar umas coisas velhas fora e colocar outras mais velhas no lugar.
Dias vêm e vão, assim, se me perguntar se quero que eles fiquem mais tempo.
As tarde duram uma eternidade... e enquanto o eterno angustia pouco vale viver o infinito.
Quero o infinito que dá gosto, que assombra e faz pirar! Quero o infinito que não morre, que não quer acabar!
E quando todos forem pro inferno pela 7ª vez eu estarei festejando, pedindo pra que minhas palavras sejam cruéis e que meus sonhos tornem-se realidade, pela 7ª vez.
Minha rua foi tomada por pombos... esses ratos com asas.
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