Céu bem desenhado. Nuvens de papel.
Esqueceram do Sol. O infinito banhou-se em fel.
Cicatriz eterna. Resultado do corte dolorido.
Dedos jorram súplicas ao vento descolorido.
O eterno implora por gratidão.
Gritos! Silêncio. Apreensão!
O suor circula; Liberta-se, com calma.
O tempo segue; Sem pressa, como a alma.
Abandonam o agora em uníssono.
Seguem em passeata aos calvários.
Olhos arregalados, frios, solitários.
E assistem triunfantes à morte de mais uma poesia.
Sangrou palavras. Morreu de desilusão.
Por viver num mundo tão carente de inspiração.
2 comentários:
conquiste o mundo depois padeça Isa.
padeça.
belo poema!
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