Eu quero ficar perto de tudo que acho certo, até o dia em que eu mudar de opinião. A minha experiência, meu pacto com a ciência, o meu conhecimento é minha distração.
Eu gosto do meu quarto, do meu desarrumado; ninguém sabe mexer na minha confusão. É o meu ponto de vista, não aceito turistas. Meu mundo 'tá' fechado pra visitação.
O medo mora perto das idéias loucas.
Eu corto os meus dobrados, acerto os meus pecados, eu vejo o filme em pausas, eu imagino casas, depois eu já nem lembro do que eu desenhei.
Às vezes dá preguiça, na areia movediça, quanto mais eu mexo mais afundo em mim.
Eu moro num cenário do lado imaginário, eu entro e saio sempre quando 'tô' a fim.
As noites ficam claras no raiar do dia...
Um comentário:
muito bacana...me pareceu uma "precária geografia psiquica individual".
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