Manhã fria perdida nas lembranças de um ontem que já é distante por ser proibido.
Culpa pesando a consciência complacente que faz jus ao juízo que já não é mais por ser perdido.
Amores assombrados por mentes canibais que devoram corações por não os terem mais.
Pensamentos voando lânguidos em direção ao céu quase outonal por serem leves e difíceis.
Tempestades de verão fechando março num quase abril, derrubando folhas verdes que não chegaram a secar por serem prevenidas e jovens pra sempre.
E então um som siciliano, tocado num violão, lembrando o poderoso chefão, por ser triste como uma ultima segunda de verão.
No bar um brinde ao sexo, outro às drogas, e um gole ao rock'n'roll, por ser.
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