Cruelmente, sendo estéril.
Seu esplendor me fere. Ou talvez eu a tenha pego.
Eu a deixo fugir. Eu a deixo fugir
Minguada e chata, como se depois de uma cirurgia radical.
Como seus pesadelos me possuem e me adornam.
Sou habitada por um grito.
Toda noite ele voa
À procura, com suas garras, de algo para amar.
Tenho medo desta coisa escura
que dorme em mim;
O dia todo sinto seu roçar suave e macio, sua maldade.
Nuvens passam e dispersam.
São essas as faces do amor, pálidas, irrecuperáveis?
É por isso que agito meu coração?
Sou incapaz de mais conhecimento.
O que é isto, esta face
assassina em seus galhos sufocantes? ---
Seus venenosos ácidos sibilam.
Petrifica o desejo. Estes são os erros, isolados e lentos
Que matam, matam, matam.
Sylvia Plath
Um comentário:
olmo é uma árvore que curioso.
achei que você tivesse escrito isto.
achei mesmo.
você anda tão Isabella ultimamente.
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