Bom eles podem usar reeboks clássicos ou converse acabados, mas essa não é a questão. A questão é que não existe mais romance por aí! E essa é a verdade que eles não conseguem ver.
Eles provavelmente gostariam de me dar um soco e, se você pudesse vê-los por um instante, você concordaria... concordaria que não existe mais romance por aí.
Eles nunca vão ouvir porque as mentes deles já estão feitas e tudo bem continuar desse jeito.
E por ali tem ossos quebrados. Só existe música. Não é preciso nenhum sherlock holmes pra ver que é um pouco diferente por aqui.
Não me entenda mal! Existem garotos em bandas e crianças que gostam de brigar em poças e só por que ele já tomou umas latas ele acha que está tudo bem agir como um idiota.
É uma coisa engraçada.
Bom, por ali tem amigos meus, e o que eu posso dizer é que eu os conheço há muito, muito tempo e eles podem passar dos limites, mas eu não consigo ficar bravo do mesmo jeito.
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
meus homens
tive o poeta, que misturava vinhos e palavras..
o boa pinta, cheio cerveja e cigarros.
o insano, que divide ideias e whiskey.
mas eu me guardo pro johnny thunders.
o boa pinta, cheio cerveja e cigarros.
o insano, que divide ideias e whiskey.
mas eu me guardo pro johnny thunders.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
ponto
Eu tenho muita coisa pra contar... desde a moça escutando smiths na padaria até histórias sobre homens de pano na cara.
Não posso perder tempo.
Me desculpem, senhores e senhoras... a minha dica de hoje é "vivam tuas proprias vidas".
Não posso perder tempo.
Me desculpem, senhores e senhoras... a minha dica de hoje é "vivam tuas proprias vidas".
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Lembrete:
eu não vou deixar que pessoas menores me atinjam... não vou deixar que destruam NADA que seja meu. eu não quero e não vou.
eu quero que as pessoas que, de certa forma, merecem, sejam felizes e completas com as escolhas que fizerem.
não gosto desse aperto dilacerando o que demorou pra cicatrizar... não gosto dessa sensação e impotência diante de algo que vejo grande e lindo... não gosto de não poder evitar erros e poupar consequencias e, pra isso, sou capaz de expor minhas feridas vermelhas e pulsantes pros que menos merecem para que percebam que o mundo é um grande buraco sangrento e vivo e que eles não têm o direito e cutucá-lo.
não quero que mais olhos se percam. quero que eles sumam e voltem mais inteiros do que quando foram trazendo verdade e brilho.
só.
eu quero que as pessoas que, de certa forma, merecem, sejam felizes e completas com as escolhas que fizerem.
não gosto desse aperto dilacerando o que demorou pra cicatrizar... não gosto dessa sensação e impotência diante de algo que vejo grande e lindo... não gosto de não poder evitar erros e poupar consequencias e, pra isso, sou capaz de expor minhas feridas vermelhas e pulsantes pros que menos merecem para que percebam que o mundo é um grande buraco sangrento e vivo e que eles não têm o direito e cutucá-lo.
não quero que mais olhos se percam. quero que eles sumam e voltem mais inteiros do que quando foram trazendo verdade e brilho.
só.
domingo, 15 de novembro de 2009
Carta. cont.
Queria que tudo terminasse bem. Sem grandes problemas. Sem que você me considere um monstro e sem que eu queira te matar.
Não esperamos tanto tempo pra criarmos algo ruim.
Não esperamos tanto tempo pra criarmos algo ruim.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
sexta 13
Tava um sol dos infernos.
Eram 4 e pouco da tarde e minhas pernas de fora deviam assustar as pessoas.
Criei coragem e comecei a subir as escadas quando helter skelter começou a rolar no meu celular.
Antes mesmo de atingir o 5º degrau ele gritou lá de cima. Lá de cima, onde existe uma igreja imponente que observa toda a cidade.
Ele gritou pra eu parar. Eu parei e ele veio até mim de braços abertos... largamente abertos, como de costume.
Aquele sorriso bonito me chamou pra tomar umas cervejas.
Colamos num dos bares mais podres da cidade, e bebemos como um casal feliz e descontraído sem grandes problemas... por mais que ele estivesse louco por maconha e eu estivesse me escondendo dos meus pais.
Foi engraçado atravessar a cidade... eu com as pernas e ele com as costas de fora. Atravessar a cidade rindo e balbuciando palavras soltas que, pra qualquer outro, não tinham significado algum.
Nenhum rosto reconhecível passou por mim... eu só tinha olhos pros olhos verdes mais castanhos do mundo. Eu só tinha olhos pro caminho torto e pros olhos.
As pessoas tortas não tinham importância. Nunca tiveram e nunca mais vão ter.
Terminamos nosso cigarro. Mais um dos nossos últimos cigarros.
ele disse que eu era a culpa pela volta. Eu disse que a culpa era toda dele.
Nos amamos nos olhares entorpecidos por alguns momentos até que nos chamaram pra entrar.
Os músculos dele dançam e o dia corre. Eu aguardo coisas boas de tudo isso. Mas sem grandes expectativas pra não gerarem desapontamentos. Eu to cansada de desapontamento. No momento, só amor.
E bem que podia ser verdade.
Eram 4 e pouco da tarde e minhas pernas de fora deviam assustar as pessoas.
Criei coragem e comecei a subir as escadas quando helter skelter começou a rolar no meu celular.
Antes mesmo de atingir o 5º degrau ele gritou lá de cima. Lá de cima, onde existe uma igreja imponente que observa toda a cidade.
Ele gritou pra eu parar. Eu parei e ele veio até mim de braços abertos... largamente abertos, como de costume.
Aquele sorriso bonito me chamou pra tomar umas cervejas.
Colamos num dos bares mais podres da cidade, e bebemos como um casal feliz e descontraído sem grandes problemas... por mais que ele estivesse louco por maconha e eu estivesse me escondendo dos meus pais.
Foi engraçado atravessar a cidade... eu com as pernas e ele com as costas de fora. Atravessar a cidade rindo e balbuciando palavras soltas que, pra qualquer outro, não tinham significado algum.
Nenhum rosto reconhecível passou por mim... eu só tinha olhos pros olhos verdes mais castanhos do mundo. Eu só tinha olhos pro caminho torto e pros olhos.
As pessoas tortas não tinham importância. Nunca tiveram e nunca mais vão ter.
Terminamos nosso cigarro. Mais um dos nossos últimos cigarros.
ele disse que eu era a culpa pela volta. Eu disse que a culpa era toda dele.
Nos amamos nos olhares entorpecidos por alguns momentos até que nos chamaram pra entrar.
Os músculos dele dançam e o dia corre. Eu aguardo coisas boas de tudo isso. Mas sem grandes expectativas pra não gerarem desapontamentos. Eu to cansada de desapontamento. No momento, só amor.
E bem que podia ser verdade.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
voltando...
Onde andarás sem mim nessas ruas enormes?
Quem te acompanha? Quem contigo ri?
Sob as mesmas cobertas com quem dorme
Quem te ama senão eu? Quem pensa em ti?
Vagas sem ter aonde ir e sem saber
O que fazer, ou sem prazer nenhum
Em mãos alheias como um bem comum
A outro te entregas sem lhe pertencer.
Estou pensando em ti... Pensar é estar sozinho...
Quem te acompanha? Quem contigo ri?
Sob as mesmas cobertas com quem dorme
Quem te ama senão eu? Quem pensa em ti?
Vagas sem ter aonde ir e sem saber
O que fazer, ou sem prazer nenhum
Em mãos alheias como um bem comum
A outro te entregas sem lhe pertencer.
Estou pensando em ti... Pensar é estar sozinho...
terça-feira, 10 de novembro de 2009
uma obs
Preciso que desça o espirito de algum escritor no meu corpo pra eu relatar da forma certa tudo que está acontecendo.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Carta.
Fuja, amor, fuja desse mundo escuro que te suga ao máximo como um buraco negro; aqui não existem estrelas!
Sai correndo pro seu destino grande, mas me leva na memória, ao menos.
Esquece as coisas ruins das pessoas quando partires... e lembre-se de voltar!
Sai correndo pro seu destino grande, mas me leva na memória, ao menos.
Esquece as coisas ruins das pessoas quando partires... e lembre-se de voltar!
Cuide-se, Dean Moriarty.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Destino.
A gente dividiu um cigarro.
Falamos de casamento e de como as outras pessoas são pequenas. Falamos do medo de sermos iguais a elas.
Dividimos mais um cigarro. Sem vinho e sem encheção de saco. Ninguém de ruim por perto pra nos comer com os olhos e tentar de tudo para que nos sentissemos rejeitados, quando, na verdade, mal sabem, os rejeitados são eles.
Conversamos sobre tatuagens, viagens e a vida fora daqui.
Comentamos nossas relações com terceiros e chegamos à conclusao que não adianta nutrir algo que só te destrói.
Eu queria, queria que todos fossem bons de coração para que conseguissem alguma salvação no fim das contas.
Mas ninguém de alma pequena será abençoado.
Falamos de casamento e de como as outras pessoas são pequenas. Falamos do medo de sermos iguais a elas.
Dividimos mais um cigarro. Sem vinho e sem encheção de saco. Ninguém de ruim por perto pra nos comer com os olhos e tentar de tudo para que nos sentissemos rejeitados, quando, na verdade, mal sabem, os rejeitados são eles.
Conversamos sobre tatuagens, viagens e a vida fora daqui.
Comentamos nossas relações com terceiros e chegamos à conclusao que não adianta nutrir algo que só te destrói.
Eu queria, queria que todos fossem bons de coração para que conseguissem alguma salvação no fim das contas.
Mas ninguém de alma pequena será abençoado.
domingo, 1 de novembro de 2009
submundo.
A noite explode em luzes. Nada de neon. Luzes que vertiginam e encantam. Transformando todos ao meu redor em robôs.
Nenhum sentimento real. A noite de sexta não tem sentimentos; não tem amores, não tem amigos; só tem horas e todos - TODOS - se aproveitam delas.
Parede suja e olhares mais imundos ainda. Gente fingindo ser o que não é pra ser aceita pelos que não são.
Eu saí sexta à noite à procura de paz e a encontrei enquanto a noite existiu. Depois, caos!
O submundo de uma cidade sem metrôs me chamava pra um encontro surreal com meu eu que queria ter vivido há muito tempo atrás.
Há dias percebi que não existirão mais johnny thunders, nem sid vicious, nem lou reeds. Percebi que não sou sable starr e que eles todos estão longe de ser a geração vazia. LONGE. De vazio, ali, só as almas.
Eu quero paz e não me importa se eu vou encontrar isso em galerias subterrâneas ou no mais alto prédio de um lugar sem heliporto.
Eu quero paz e gostaria que todos que não querem meu bem fossem embora!
Porque eu não odeio ninguém.
Eu não quero o mal de ninguém.
Eu não sou de ninguém.
Eu sou da noite de sexta e da manhã de domingo ouvindo Heartbreakers.
Eu sou da memória de algo que não vivi e dos olhos sóbrios das pessoas que gosto.
Sou do sorriso sincero.
Eu não gosto da face retorcida. Não gosto da alma retorcida. Não gosto de pessoas retorcidas!
E a única coisa que me salvou disso, foi a luz que transformou todos em robôs na sexta à noite.
E a vodka com fanta laranja.
Nenhum sentimento real. A noite de sexta não tem sentimentos; não tem amores, não tem amigos; só tem horas e todos - TODOS - se aproveitam delas.
Parede suja e olhares mais imundos ainda. Gente fingindo ser o que não é pra ser aceita pelos que não são.
Eu saí sexta à noite à procura de paz e a encontrei enquanto a noite existiu. Depois, caos!
O submundo de uma cidade sem metrôs me chamava pra um encontro surreal com meu eu que queria ter vivido há muito tempo atrás.
Há dias percebi que não existirão mais johnny thunders, nem sid vicious, nem lou reeds. Percebi que não sou sable starr e que eles todos estão longe de ser a geração vazia. LONGE. De vazio, ali, só as almas.
Eu quero paz e não me importa se eu vou encontrar isso em galerias subterrâneas ou no mais alto prédio de um lugar sem heliporto.
Eu quero paz e gostaria que todos que não querem meu bem fossem embora!
Porque eu não odeio ninguém.
Eu não quero o mal de ninguém.
Eu não sou de ninguém.
Eu sou da noite de sexta e da manhã de domingo ouvindo Heartbreakers.
Eu sou da memória de algo que não vivi e dos olhos sóbrios das pessoas que gosto.
Sou do sorriso sincero.
Eu não gosto da face retorcida. Não gosto da alma retorcida. Não gosto de pessoas retorcidas!
E a única coisa que me salvou disso, foi a luz que transformou todos em robôs na sexta à noite.
E a vodka com fanta laranja.
Assinar:
Postagens (Atom)