quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

foi isso o que aconteceu: ele me deu um pé na bunda definitivo.
com todos os caras com quem eu tive um possivel termino de relacionamento, eu nunca tinha terminado definitivamente - deixei aberta uma brecha com todos, ali, pulsante, pra se abrir pra mim a qualquer momento.
com ele, não.
foi o unico cara do qual corri atras - insisti, liguei, mandei mensagens, e-mails, cartas. insisti, cheguei a encher o saco, fui chata, chorei, pedi perdao. e nada.
com todos os outro não rolaram conversas, nem choros, nem despedidas. com ele, foi tudo de uma vez.
e então ele volta, do nada, me chamando prum drink, e eu penso: claro que não, seu imbecil, voce jogou fora toda e qualquer chance de termos o amor mais lindo que ja existiu, nossas almas se entrelaçaram de primeira e se amaram e se entregaram e eu me apaixonei perdidamente por voce como nunca tinha acontecido e eu te entreguei meu coração e todas as canções de amor que eu conhecia e entao voce torceu tudo e me fez querer morrer por nao conseguir mais assobiar nenhuma musica de amor que nao me lembrasse voce e quem sabe um dia a gente fique junto de novo quando nossas almas se encontrarem na australia e a gente talvez nem se reconheça mas nossas almas vao se reconhecer porque eu sei que elas foram feitas uma pra outra, mas hoje não, hoje nao quero tomar um drink com voce e essa barba mal feita e esse sorriso bonito e essa camisa xadrez a mesma que voce usava quando nos conhecemos naquele ponto de onibus.
mas eu nao disse nada disso, é claro. e aceitei o drink, como de costume.
e agora estava só esperando o que o destino me reservava.

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