quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

com licença

eu vou pegar meu copo de cerveja e falar cuspindo na cara de quem quer me ouvir sem se preocupar se são duas horas da tarde ou se já é sábado de manhã.
eu amanheci com gosto de velhice na boca e não tá na hora de deixar aranhas criarem suas teias entre meus dentes cheios de coisas pra dilacerar.
existe um mundo gigante lá fora repleto de pessoas e montanhas e como diria um dos homens da minha vida não se deve criar nenhuma espécie de preconceito na mente.
eu vou pegar o que aprendi e trancar em mim e subir com isso prum pico alto e distante onde ninguém pode me encontrar e tentar destruir minha alma de vidro e quando tudo estiver sólido o bastante eu desço e transmito num vento correndo o universo inteiro preenchendo espiritos como o meu foi preenchido.
eu vou pegar meus amores e escrever e pendurar em algum lugar pra que qualquer um possa ler e mastigar e vomitar e engolir de novo... vou buscar o que é meu sem tirar nada de ninguém.

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