segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

...

A dor insiste. Pira. Quase desmaio. Adoraria.
Olhos arregalados esforçando-se pra enxergar algo onde só existe o escuro... e o silêncio.
Chove dentro de mim, e fora só há vestígios. Céu sem cor e sem estrelas. Nuvens de chumbo. Eu grito um horror abafado. Não existe afago nem compreensão. Muito menos carinho. Só desilusão. Sozinho. Visualizo meus receios concretizando-se em atos. Personifico meus desejos e tormentos.
Meu tato no breu não funciona, tal como meu olfato e qualquer outro sentido.
É quieto demais fora de mim, tenho medo de me perder de novo. É sombrio e frio. Alucinante!
Abraços e sorrisos ausentes.
Ele pertence ao mundo e a todas as suas delicias. Eu hospedo-me na desculpa mais próxima.
Um belo contraste. Atraente e excitante. Inebriante.
Na noite desvairada e sem lua ele se perde... e eu vomito.
Gosto de tentar dormir pensando que é sincero...

de alguém distante

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