quinta-feira, 31 de julho de 2008
Sêneca disse:
Ouvindo The Specials, bebendo coca-cola e esperando a hora de ir pra escola.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
sorte que eu tenho meu rock'n'roll
Vida Longa ao rock'n'roll
e a tudo que ele une.
Ouvindo Jerry Lee Lewis, fumando um cigarro e, por incrível que pareça, tomando café fresquinho a essa hora! *-*
sábado, 26 de julho de 2008
Lithium
They're in my head
I'm so ugly, but that's okay, 'cause so are you ...
We broke our mirrors
Sunday morning is everyday for all I care ...
And I'm not scared
Light my candles, in a daze 'cause I've found god
Yeah,Yeah
I'm so lonely , but thats ok , I shaved my head ...
And I'm not sadA
nd just maybe I'm to blame for all I've heard ...
But I'm not sure
I'm so excited, I can't wait to meet you there ...
But I don't care
I'm so horny, but that's okay ...
My will is good
Yeah,Yeah
I like it - I'm not gonna crack
I miss you - I'm not gonna crack
I love you - I'm not gonna crack
I killed you - I'm not gonna crack
I'm so happy 'cause today I've found my friends ...
They're in my head
I'm so ugly, but that's okay, 'cause so are you ...
We broke our mirrors
Sunday morning is everyday for all I care ...
And I'm not scared
Light my candles in a daze 'cause I've found god
Yeah,Yeah
Nirvana
Eu não conseguiria descrever meu estado tão fielmente.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
(mais um) fragmento de On the Road
ironia
A loucura tá sentada aqui do lado, me contando segredos.
Ontem trombei meu futuro na padaria... e gostei dele!
É uma pena, mesmo.
ouvindo um misto de bob dylan, velvet underground e kings of leon.
lendo álvares de azevedo e nietzsche em intervalos não programados.
comendo patê de atum e bebendo soda limonada.
tem um jack na estante e outro no armário.
a madrugada promete... e eu sei que não vai cumprir.
keep walking.
terça-feira, 22 de julho de 2008
insânia
Areia movediça. Mausoléu;
certa como rajadas de vento
e distante como explosões
de bolhas submersas.
Sonhos imploram vagas
Vazios. Sedentos;
sopram calor nas vidraças
- frias e agora embaçadas
E dançam vertiginosamente
a dança dos Reis embriagados.
Luzes condensadas incidem
no centro - entre
Dois balões de oxigênio lubrificado
Fosforescente
Apagam vestígios na argila fresca
enquanto vultos passeiam.
A chuva ausente traz o cheiro
de coisa molhada.
Criatura com medo;
E lava até as almas ocres
de lodo. De paixão.
Sons invadem
Atravessam janelas fechadas
Geladas. Cegas
Como as madrugadas silenciosas
que parecem durar pra sempre.
Cacos de vidro rasgam
a pele desidratada e frágil
- Fácil! Pena de fênix.
E escrevem em caleidoscópios de diamantes
a frase que os gnomos gritam ao céu.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Noite na Taverna
Pioneer to the falls
Show me the dirt pile
And I will pray that the soul can take
Three stowaways
Vanish with no guile
And I will not pay
But the soul can wait
The soul can wait
It's still pretty
What with all these weeks
We'll be fine
We'll be fine
But if it's still pretty
What with all these weeks
Will we find love
And supervise
Show me the dirt pile
And I will pray that the soul can take
Three stowaways
And you vanish with no guile
And I will not pay
But the soul can wait
I felt you so much today
Oh no, you try
You fly straight into my heart
You fly straight into my heart
Girl, I know you try
You fly straight into my heart
You fly straight into my heart
But here comes the fall...
So much for me believing that sorrow
So much for dreams we see but never care to know
Your heart makes me feel
Your heart makes me moan
For always and ever, I'll never let go
Always concealed
Safe and inside, alive!
I felt you so much today...
Interpol
domingo, 20 de julho de 2008
Susto
em silêncio.
Os arco-íris brotam do orvalho
que escorre das veias azuis que refletem
em paralelepipedos
infinitos escuros e retangulares.
E vermes rastejantes que sugam vidas
atravessam as passarelas
verdes do inverno dos teus beijos.
sábado, 19 de julho de 2008
Desisto
Em quantos lugares do mundo deve estar chovendo agora?
Em quantos cantos escuros alguém chora?
Em quantos corações exangues jaz um amor impedido?
Aqui não chove; Aqui ninguém chora; Aqui nada descansa em paz.
Tudo segue, como num ritmo compassado, seguindo a dança dos raios ocres de luz que invadem o quarto frio que cheira a tabaco, café e solidão. Tudo segue, um tanto cansado, desacreditado; um tanto conformado com a situação. Situação essa que enlouquece; e quando alguém pensa que ao menos viu passar perto a plenitude desejada, este é atacado e esculachado, diante de todo o resto que apenas observa, quieto, o limite entre a loucura e a sensatez.
Os segundos que passam correndo diante de olhos cansados zombam o tempo todo de como são ridículos aqueles que acham que alguma hora chegaram a controlar seu destino e cospem na cara daqueles que tiveram coragem de trapaceá-los pensando que se sairiam bem.
É frio e cortes latejam com o som do sol que vem vindo.
É quase manhã e nos ensinaram a dormir quando escurece.
Desisto.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
um trecho
- Faça o que quiser comigo - sussurrou ela.
Tinha 17 anos e a vida nos lábios.
Quem liga pra melodia?
I wanna kiss you underneath the stars
Maybe we'll go too far
We just don't care
We just don't care
We just don't care
You know I love you when you're loving me
Sometimes it's better when it's publicly
I'm not ashamed I don't care who sees
Just hugging and kissing our love exhibition all
We rendezvous out on the fire escape
I like to set up an alarm today
The love emergency don't make me wait
Just follow, I'll lead you
I urgently need you
Let's make love, let's go somewhere they might discover us
Let's get lost in lust
We just don't care
We just don't care
We just don't care
Everybody's leaving, we'll have some fun
Or maybe it's wrong but you turn me on
Ooh, we'll take a visit to your Mama's house
Creep to the bedroom while your Mama's out
Maybe she will hear it when we scream and shout
And we will keep it rocking until she comes knocking
If we keep up on this fooling around
We'll be the talk of the town
I'll tell the world I'm in love any time
Let's open up the blinds 'cause we really don't mind
Ooh I don't care about the priority
Let's break the rules and ignore society
Maybe our neighbor likes to spying too
So what if they watch when we do what we do
Oh, let's go to the park
I wanna kiss you underneath the stars
Maybe we'll go too far
We just don't care
We just don't care
We just don't
Let's make love, let's go somewhere they might discover us...
sexta-feira, 11 de julho de 2008
cedo
É cedo ainda pra esquecer a inquietude. Tudo soa muito preto e abafado. Bateria sem papel laminado, conversas sem rumo, baforadas quentes no ar congelado do inverno que traz com ele aquele mesmo céu sem nuvens, que hoje não é tão infinito porque nada o é quando suas verdades são mortas. Assassinadas a sangue frio. Pisoteadas, esmagadas, abandonadas exangues num chão sujo repleto de cuspes que, na sua essência, são o escárnio de todos em relação a tudo. Eu cuspo, cuspo contra o vento e minha ridicularidade volta pra mim com força total e eu me amo e me odeio um pouco mais por não correr um pouco mais; mas sentir, eu sinto. sinto tudo, ao máximo. e ridicularizo, a sete infernos, meus profanos sonetos noturnos e grito, grito aos céus e aos anjos zombeteiros, o quanto que eu quero ser sem fazer mal a ninguém, porque quando eu sento e leio e bebo e trago eu só estou causando alguma coisa a mim. Coisa boa ou coisa ruim. A mim.
É cedo ainda pra destrinchar palavras ao léu, esperando controvérsias. O destino me espera, na esquina, transvestido de absurdo e insensatez, esperando pra me agarrar; e a morte surda, que caminha ao lado, espera paciente a hora de conceder o nec plus ultra. E nesse jogo non-sense de peças nada arredias, eu passo e danço entre os necrófagos que de dia fingem sorrisos amarelos e sepultam - junto com suas verdades - os meus sonhos frágeis ainda. Na eterna busca de algo em que acreditar, as vicissitudes do caminho chegam a arrancar algumas lascas que nunca voltam. Coleção de cicatrizes e uns copos cheios de dias vazios. Um pouco mais de açúcar no café amargo pra enganar o gosto de saliva parada há tempos. Jogo a bituca longe, como se o cheiro de tabaco queimado fosse com ela, mas esse se instala e impregna e o que resta dele dentro de mim alivia. Nas minhas mãos brancas jaz um pouco daquilo que há pouco me nutria, e que agora, como se fosse uma lei tola dessas que se criam por não ter o que criar, me destrói. Minha preguiça pelas pessoas só aumenta, e junto dela vêm o repúdio e a insegurança. E meu carinho e loucura andam juntos, se equilibrando na linha tênue que separa o certo e o errado de todo o resto.
É cedo ainda pra me desmotivar, pra te estrangular e enfiar minhas unhas roídas nas tuas costelas, porque a eternidade é nossa, e meu coração de chocolate é teu; porque o tempo corre, mas nossas pernas são compridas; porque meu amor vale pelos dois.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Because the Night
Take me now baby here as i am
Hold me close, try and understand
Desire is hunger is the fire i breathe
Love is a banquet on which we feed
Come on now try to understand
The way i feel when i'm in your hand
Take my hand come undercover
They can't hurt you now, can't hurt you now
Because the night belongs to lovers
Because the night belong to lust
Because the night belong to lovers
Because the night belong to us
Have I doubt when I am alone
Love is a ring on the thelephone
Love is an angel disguised as lust
Love is our bed until the morning comes
Come on now try and understand
The way i feel under your command
Take my hands and the sun descends
They can't touch you now, can't touch you now
With love we sleep with doubt
The viscious circle turn and turns
Without you I cannot live, forgive the yearning burning
I believe in time too real to feel
So take me now. Take me now.
Touch me now.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Direitos Autorais
Olha o noticiário!
Água se acaba.
Se acaba a prece do vigário.
E eu quero ser a mendiga suja e descabelada
Dormindo na vertical.
Entender como a vida de alguém
Se acaba antes do final.
Prefiro Lou Reed do Velvet Underground.
Gosto de Silvia Plath, S.Eliot,
Emily Dickinson, Lucinda,
Délia, Manoel de Barros ficam eternos por mim.
Esqueço a crise da Argentina
Quebrando o pau com a menina no sinal
Em castelhano,
Eu furo os planos,
Eu furo o dedo, mando vê
Examinando, lanho o braço
Aperto o passo. Não sou louca!
Se todas as terças fossem assim eu não reclamaria por elas existirem.
domingo, 6 de julho de 2008
Sunday Morning
It's just a restless feeling by my side
Early dawning, Sunday morning
It's just the wasted years so close behind
Watch out! The world's behind you
There's always someone around you who will call
It's nothing at all
Sunday morning and I'm falling
I've got a feeling I don't want to know
Early dawning, Sunday morning
It's all the streets you crossed, not so long ago
Sunday morning
Sunday morning
Distúrbios
Conviver mais tempo encarando essa minha realidade que ultimamente não me agrada não faz bem. Gera distúrbios. Dos mais variados. Desde os sonoros aos alimentares.
As pessoas podiam entender que não é preciso fazer o mal a ninguém pra ser feliz. A ninguém!
É tão estranho pensar que meus momentos mais inocentes foram assassinados por simplesmente serem o que são.
O que escorre da minha mente não fere mais ninguém. É assim. Eu sei que é. Então por que os outros se preocupam tanto?
EU faço as leis no meu mundo. EU sei o que é certo, o que é errado e o que é todo o resto pra mim. E sei também que as minhas peças não mudam o jogo de ninguém e que vai ser sempre assim.
No fim da noite o que resta é meu corpo desanimado, meus sonhos quebrados e um sorriso de mentira ao que eu não quero.
Queria, ao menos, não me machucar tanto. Queria poder viver minha vida tranquila, porque nunca foi minha intenção atrapalhar ninguém.
Esse sempre foi meu lado errado. Sempre! Eu sempre pensei demais. Sempre! Sempre pensei demais neles e eles simplesmente não entendem que mais vale queimar do que ir se apagando aos poucos. Eles nunca vão entender.... nunca vão. Jamais.
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Well
And still they don't believe us?
And after all this time
They don't want to believe us...
And if they don't believe us now
Will they ever believe us?
And when you want to Live
How do you start?
Where do you go?
Who do you need to know?
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Depois de um ano.
Há um ano atrás eu implorava um amor novo e enjoava de um outro um tanto recente... mal sabia que vivia uma das melhores épocas da minha vida.
Pessoas novas, e uma segurança dupla que dissipava um pouco a incerteza que me guiava e fazia com que eu quisesse lutar mais um pouco.
Há um ano eu lamentava em silêncio a escassez de tempo e a voracidade com que me entregara inteira ao um estranho de voz avassaladora, que me fazia esquecer a tragédia do único amor verdadeiro que eu encontrei e que sabia, mesmo que na profundeza do meu espírito vadio, que mais cedo ou mais tarde não daria certo.
No dia 3 de julho de dois mil e sete eu comemorava, mesmo sem saber, minha vida dupla que fazia o sol brilha um pouco mais forte.
Nessa mesma época eu tinha medo que essas minhas duas vidas se esbarrassem (e, por ironia do destino, isso acabou acontecendo muito tempo depois, quando uma dessa vidas já tinha morrido e a outra estava mais viva e intensa do que nunca!).
Há um ano atrás eu não tinha vivido nem metade do que estava pra viver, não tinha sentido um terço do que eu sentiria, não tinha visto que paixões e caprichos realmente terminam rápido demais e que amores machucam mais do que a gente está preparado pra sofrer.
Depois de tantos dias e tantas reviravoltas eu não queria que o tempo voltasse, porque, se isso acontecesse, eu faria tudo igual. Não deixei de aproveitar nem um momento, não deixei de sorver o máximo de saliva e vida que eu podia de todos os amores e de todas as dores que passaram pelo meu sangue; não desperdicei nem uma palavra e nem um punhado de ar. Eu fui feliz, e ironicamente, eu sei que ainda o sou, por ter passado por momentos realmente memoráveis e por poder dizer que aos 16 anos eu soube o que é estar no fundo do poço e no pico da montanha e que sobrevivi, forte como sei que sempre fui, e que sorri todos os dias, por mais frios e cinzas que eles tenham sido; e sei que sou inteira por não largar nenhum pedaço de mim nos braços de ninguém e que sou completa por trazer um pouco de cada um comigo.
E sei que o verde daqueles olhos que até hoje me possuem continua verde e que a água do poço é realmente limpa demais e que a neve das montanhas é branca como a paz que trago dentro de mim por ter certeza que nada é certo, que o mundo dá voltas, e que eu volto com ele, sempre, que eu ressurjo das cinzas e que eu sou dona do mundo e mais forte que tudo e todos!
terça-feira, 1 de julho de 2008
Uma intimação:
Alguém! Por favor!
Para a Festa Literária Internacional.
Não vejo a hora de poder fazer tudo o que eu quero.