terça-feira, 18 de março de 2008

Love is Suicide, Dear

Picture yourself in a boat on a river
With tangerine trees and marmalade skies
Somebody calls you, you answer quite slowly
A girl with kaleidoscope eyes

Cellophane flowers of yellow and green
Towering over your head
Look for the girl with the sun in her eyes
And she's gone

Follow her down to a bridge by a fountain
Where rocking horse people eat marshmallow pies
Everyone smiles as you drift past the flowers
That grow so incredibly high

Newspaper taxis appear on the shore
Waiting to take you away
Climb in the back with your head in the clouds
And you're gone

Picture yourself on a train in a station
With plasticine porters with looking glass ties
Suddenly someone is there at the turnstile
The girl with kaleidoscope eyes



Hoje eu só queria que todo mundo desaparecesse; eu queria que só restassem eu, a estrada correndo de um jeito estranho, o céu azul rosa laranja e um tanto lilás, e a lua que brincava de esconder.
Mas não. Sempre há o resto.
Podia existir só o certo e o errado e o arrepio, o jack kerouac e a xícara de café no fim da noite.
E por que não um pouco de alucinação?

Estou destruída.
Preciso me nutrir.
mais. e mais. e mais.




Um comentário:

Anônimo disse...

Ah, esse suícidio cotidiano;

Acordar e ver que já é noite e não há pra onde correr;

Ao menos não pra onde gostaria; Essa água fria da torneira;

A casa vazia; as ruas cheias de coisas/pessoas/hábitos que nada significam;

Meus olhos nunca estiveram tão verdes querida, mendicantes assim;

Você devia ver, devia estar aqui pra ver, o quanto isso me fóde;

Mas vc não pode e essa vai ser só mais uma noite pré outono de céu mesclado; eu vou estar aqui a noite toda acordado;

Pensando no que vai ser, se vai ser;

Daquelas noite...Atordoado.


Lou.