quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

tão clichê quanto for possível

Em 2008 eu aprendi que nem sempre temos nas mãos quem queremos ter e que as pessoas não são do jeito que pensamos que são.
Descobri que preconceito é uma das maiores burrices presente na natureza humana e que você tem que estar aberto sempre a novas amizades porque podem ser as maiores e melhores.
Em 2008 fui arrastada pra São Paulo e descobri que o mundo é bem maior do que eu imaginava.
Vi forgotten boys e cachorro grande, conheci pessoas literalmente maravilhosas e troquei ideia com o Gross na augusta depois de ver um filme da Patti smith na mostra internacional de cinema.
Fui apresentada ao whiskey e me apaixonei por Jack Kerouac e por Johnny Thunders.
Reli mate-me por favor e o pequeno príncipe.
Perdi o contato com algumas pessoas e lamentei não conseguir estar perto de todos que têm um pedaço de mim.
Li o poderoso chefão em dois meses e laranja mecânica em dois dias.
Falei ao telefone muitas vezes e bem poucas não me agradaram.
Dormi pouco e quase enlouqueci enquanto saia do onibus todo dia às 7 da madrugada me dirigindo quase que automaticamente à padaria.
Tive que correr atrás do tempo que corria bem mais do que eu e fodi minha coluna um pouco mais depois de horas debruçada sobre pranchetas verdes.
Fiz duas camisetas e resolvi usar vestidos.
Expandi meu gosto musical e meus horizontes e me apaixonei de novo.
Descobri que pegar um onibus às 3 horas da tarde pode ter resultados prazerosos.
Andei pela paulista até cansar e joguei sinuca num bar sujo da mooca esperando pessoas que eu nunca tinha visto na vida!
Dei uma de groupie num lugar que me lembrou muito CBGB'S.
Dividi muitos luckies e goles e fichas de sinuca e musicas na jukebox.
Ganhei um blues com gaita e violão que tem meu nome rimando com cravo e canela em meio a rolling stones e rock'n'roll.
Visitei a galeria choque cultural e fui na exposição sobre contra cultura que rolou no sesc pompéia que foi uma das coisas mais lindas que já vi.
Compareci - por pouco tempo, eu sei - à virada cultural e comemorei meus 16 anos com duas amigas e algumas panquecas.
Quis ser Sable Starr e Patti Smith, mas percebi que o melhor era ser eu mesma.
Quase repeti de ano e chorei muito pouco, quase nada.
Alguns amigos fizeram de algumas terças as melhores por causa da musica do vanguart.
Conheci hellacopters e me aprofundei na blank generation.
Fixei minha ideia de tatuar a banana do velvet/warhol no ombro e escrever Tashi Delek no braço. Nada de tatuagens em latim, por enquanto, por simplesmente serem manjadas demais.
Cuidei de bêbadas e quase morri algumas vezes.
Aprendi a gostar de destilados sem nunca esquecer da minha loira preferida!
Rolei de escadas e machuquei meu joelho.
Fiz do meu ano um dos melhores que já tive e sei que 2009 irá superá-lo porque o mundo ah! o mundo me pertence e hoje eu sou muito mais minha!

2 comentários:

caeiro disse...

que foda.

Carioca disse...

o mundo esta suas maos qdo percebe q a existencia nd mais eh do q o ponto d vista q vc faz qd trabalha com sua essencia. mto bom o blog!

deixei um selo p vc no meu blog

http://raciocinioquebrado.blogspot.com/