quarta-feira, 31 de outubro de 2007
e depois da tempestade...
Across the Universe
They slither while they pass, they slip away across the universe
Pools of sorrow waves of joy are drifting thorough my open mind
Possessing and caressing me
Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Images of broken light which dance before me like a million eyes
That call me on and on across the universe
Thoughts meander like a restless wind
Inside a letter box they tumble blindly
As they make their way across the universe
Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Sounds of laughter shades of earth are ringing
Through my open views inciting and inviting me
Limitless undying love which shines around me like a million suns
It calls me on and on across the universe
domingo, 28 de outubro de 2007
It's all about
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
abram-te, olhos.
Basta deixar-te cegar pela pureza da poesia.
Sentirás o amor na sua mais nobre essência.
E perceberá que ele é tão inocente quanto a água que brota dos olhos do recém-nascido.
Existe o calmo em todas as obras.
Levante-se e siga-o, sem se preocupar.
A cura vem com o tempo; ela cicatriza.
O sangue coagulado fica estampado, pra te lembrar de toda a dor...
Mas quando encontrar a magia que todos vieram procurar nesse mundo sujo,
seus lábios te sorrirão fortemente
e escorrer-te-ão lágrimas pela face cansada
e seus olhos, perfurados pelos espinhos da realidade, só enxergarão o que há de bom.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Yeah
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Duas das melhores!
tsc
É inevitável. Por mais forte que alguém seja, é um tanto quanto impossível ser indiferente a tudo. Por mais que você queira, não se resiste por muito tempo às sensações. E elas são fortes; Marcam e fazem sangrar. E parece que o céu sangra também no fim de tarde. Quando você está machucado é confortante pensar que o resto do mundo dói junto. Sabe, pra não se sentir sozinho. Solidão é terrível. Parece que todo o resto cai sobre suas costas, pesando três vezes mais; deve ser porque não tem ninguém pra dividir o peso com você. Você tem que aguentar tudo, e pra piorar, tudo Sozinho.
eu me sinto assim grande parte do tempo. Droga, tô sendo sincera demais de novo. Melhor parar por aqui, antes que eu vomite coisas que têm que ficar no âmago, e apodrecer junto com todo o resto.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
é mais fácil fugir.
E frio, e vazio, e sozinho.
Tão preenchido de dúvidas.
O medo quebra o silêncio.
Existem os demônios que fogem do Sol.
Suor que pinga de fora pra dentro.
Observo todo o infinito que é não saber.
E há a dúvida e todos os seus efeitos colaterais.
Eu sangro quando tento me guiar pra longe.
E quanto mais eu corro ao encontro do fim do túnel, mais ele se distancia; parece querer fugir, como eu.
Me encho de cicatrizes e marcas e hematomas, mas, por fim, encontro luz.
Encaro o mundo para esquecer o breu daqui de dentro, mas quando a claridade acaba, quando o circulo se fecha, eu volto pro centro, pro eco, pra dentro de mim.
conversa entre personalidades II
"Não sei, não sei. Tô sem inspiração e com algo me preocupando."
"É, eu to sentindo essa sua preocupação. Faz tempo que não descansamos de verdade."
"Perdoa-me, Alice, mas a culpa não é toda minha. É do mundo, das circunstâncias, das outras pessoas."
"Usarei tua mania de citações e repetirei palavras sábias lamentando que o inferno são os outros. Sofia, esquece todos eles; Relaxa."
"Não dá. é mais forte que eu. Tipo tua mania de roer unhas."
"Mas ela não me impede de dormir!"
"Já pedi desculpas. Preciso de umas doses de alguma coisa que me faça me desligar."
"Nada de álcool hoje, tô cheia de dores de cabeça!"
"Tá, tá bom, a gente fica na música e no chocolate, então."
"Sofia"
"Sim"
"Liberte-se!"
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
onde foi parar o céu?
Sem pessoas, sem carinho, sem aulas. Só nostalgia e um bando de coisa com as quais me preocupar.
Cansei dessa sensação de desconforto, de que algo ruim está por vir, de que o mundo vai desabar.
Onde foi parar todo mundo? Onde estão os sorrisos?
Dormir no onibus me deixa com uma dor no pescoço terrível, mas esse horário de verão fode com o relógio biológico de muita gente, inclusive o meu, e tentar fugir da soneca no busão é perda de tempo.
Pode parecer loucura, mas eu estou sentindo o cheiro da chuva, e ela nem chegou; Deve ser a primavera, invadindo os pulmões com o perfume de sentimentos que só ela tem.
Quinta-feira cinzenta. Sem nenhum pedacinho de céu azul. Só nuvens, pra lá e pra cá.
É bom sair sem ter um Sol queimando tua pele, sem que o calor te encha de suor, sem que a claridade machuque teus olhos.
Só que ainda falta algo; algo que começa com L e termina do jeito que você quiser.
amores urbanos
- Opa, me desculpe!
-Não foi nada, querido. Isso acontece sempre.
Ela seguiu, ele a seguiu.
-Você deixou, ou, eu fiz cair isso.
-Nossa, obrigada. Não podia perder essas folhas de jeito nenhum.
-Não há de que.
Um sorriso bonito e olhos fantasmagóricos. Ele estava apaixonado e ela, atrasada.
Eduardo queria saber de onde surgiu tanta beleza sutil. Luiza queria saber onde enfiou o maldito celular.
Ele passou o dia todo lembrando do rosto mais bonito que ja vira, fazendo de tudo pra não esquecer cada detalhe.
Ela acendeu um cigarro, 3 tragos e ele foi ao chão. Era lei: acenda o cigarro e o ônibus chega.
O rapaz passava todo dia pelo cruzamento, alimentando a esperança quase que inútil de reconhecer o rosto da amada no meio de um verdadeiro mar de gente.
Depois de alguns dias ele avista os cabelos ruivos de verdade, e corre ao encontro da desconhecida.
Um batidinha de leve no ombro esquerdo; uma cara de espanto; depois um sorriso, depois um beijinho e um "oi" todo simpático.
e com a voz tímida, ele consegue balbuciar:
-Não me disse qual teu nome.
-Lu, Lu de Luiza. E o seu?
-Eduardo, só.
-Que coincidência, a gente aqui, de novo.
-Pois é. Sorte minha poder ver-te, de novo.
Ela ficou vermelha, e deu o sorriso bobo mais sincero da grande São Paulo.
Ele esperou alguma atitude, ela não o fez; Só disse que estava atrasada e que não podia conversar mais.
Saiu a passos rápidos. Ele gritou. Ela olhou.
- Eu te amo!
- Não foi nada, querido. Isso acontece sempre.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
A vida é agora.
No velho albergue da Terra. E cada um num quarto. E numa história. ,De manhãs mais leves. E céus de esperança imaginada. E de silêncios de escutar. E te surpreenderás a cantar. Mas sem saber por quê. A vida é agor, nas tardes frescas que te vem o sono. E os sinos girando as nuvens. E chove sobre os cabelos. E nas mesinhas dos cafés ao ar livre. E te perguntas incerto: quem você é. Quem? Quem?É você que empurra para frente o coração e o trabalho duro de ser gente e não saber o que será o futuro;É você no tempo que nos faz maiores e sozinhos no meio do mundo,com a ânsia de procurar juntos um bem mais profundo e um outro que te dê descanso e que se curve pra você, esperando que você peça mais, sem entender o que é. E tu, que me flerta, nesse instante imenso, acima do barulho das pessoas, me diga se isto tem um sentido. A vida é agora! No ar suave de uma sesta. São rostos de crianças contra as vidraças. E os prados que se esfregam como gatinhos. E estrelas que se juntam nas luminárias. Milhões. Enquanto você se pergunta onde está.Onde está, onde está? É você que levará seu amor por cem mil caminhos. Porque nunca tem fim a viagem. Mesmo se acaba um sonho. É você que traz um vento novo nos braços, enquanto vem me encontrar. E aprenderá que para morrer bastará um por-do-sol. Numa alegria que faz mais mal que a tristeza. E qualquer tarde dessas encontrará você. Não se desperdice. E não deixe passar um dia para descobrir a si próprio, Filho de um céu tão belo. Porque a vida é agora!
Nao sei o nome do autor.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
horário de verão
O tempo corre ironicamente, zombando da nossa cara.
Mas hoje eu não me importo.
Não me importo porque tenho meu macho e unhas vermelhas!
Yeaaah
Espelho
Tudo o que vejo engulo imediatamente
Do jeito que for, desembaçado de amor ou aversão.
Não sou cruel, apenas verdadeiro
-O olho de um pequeno deus, de quatro cantos.
Na maior parte do tempo medito sobre a parede em frente.
Ela é rosa, pontilhada. Já olhei para ela tanto tempo,
Eu acho que ela é parte do meu coração. Mas ela oscila.
Rostos e escuridão nos separam toda hora.
Agora sou um lago. Uma mulher se dobra sobre mim,
Buscando na minha superfície o que ela realmente é.
Então ela se vira para aquelas mentirosas, as velas ou a lua.
Vejo suas costas, e as reflito fielmente.
Ela me recompensa com lágrimas e um agitar das mãos.
Sou importante para ela. Ela vem e vai.
A cada manhã é o seu rosto que substitui a escuridão.
Em mim ela afogou uma menina,
e em mim uma velha se ergue em direção a ela dia após dia,
como um peixe terrível.
destino
E existem olhos chorados e olhos do porvir.
Amanhece, é fato, mas poucos sabem. E quanto menos admiradores, melhor. Porque o brilho esgota quando muitos o cobiçam.
Ninguém nasce sem chorar, mas tem gente que morre sem nascer.
Banham-se, então, no silêncio da escuridão para sentir uma aurora de cores que só os cegos para a realidade vêem.
Os loucos acordam sem dormir, e você? Habitante de um labirinto que te leva a um lugar nenhum. O verbo anima-se e sofre e sangra e segue. Enlouquece pelo medo de nada ser.
Ou você mata ou deixa-se morrer.
Devore tudo, sem mastigar!
Busque o equilíbrio, mas não corra.
Ninguém escapa ao pó.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
conversa entre personalidades I
"O que dói, Alice?"
"Não sei."
"devem ser suas costas..."
"Não, não são."
"Oras, mas elas que são o grande problema."
"Não dessa vez."
"Esqueça, são elas e pronto."
"É uma dor que não dá pra definir."
"Ah! É saudade, então."
"eu não sinto saudades, Sofia!"
"se eu sinto, você também sente."
"Pensando melhor, é a coluna fodida mesmo..."
vislumbrando
É insípido, descolorido, sombrio.
Caminha-se no escuro implorando por luz.
Luz que cega, que ensurdece, que paralisa.
É melhor não possuir senti(mentos)dos.
O túnel parece interminável. E o é.
Segue-se o vento, sem olhar pra frente.
A esperança acaba antes da metade.
Sobra a estrada, sempre, e você não escolhe.
Então todos juntos dançam a mesma melodia.
E louco é aquele que inventa sua própria música.
Não querer ser é hipocrisia.
Não querer sentir, por vezes, é necessário.
Insanidade involuntária escorre pelos olhos.
A razão tenta penetrar, mas os poros foram bloqueados.
Coágolos, pus, feridas abertas; Eis o que fizeram com o seu mundo.
Boquiaberta diante do eterno do universo,
Vislumbro um horizonte onde só existe poeira.
O espectro do nada amedronta.
Sorte minha que deuses não têm medo.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
morte da poesia
Esqueceram do Sol. O infinito banhou-se em fel.
Cicatriz eterna. Resultado do corte dolorido.
Dedos jorram súplicas ao vento descolorido.
O eterno implora por gratidão.
Gritos! Silêncio. Apreensão!
O suor circula; Liberta-se, com calma.
O tempo segue; Sem pressa, como a alma.
Abandonam o agora em uníssono.
Seguem em passeata aos calvários.
Olhos arregalados, frios, solitários.
E assistem triunfantes à morte de mais uma poesia.
Sangrou palavras. Morreu de desilusão.
Por viver num mundo tão carente de inspiração.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Paz num semblante
Levantou-se com demasiado esforço e foi a procura da paz.
Encontro-a na poltrona. Deitada. Dormindo profundamente. Os olhos mexiam-se debaixo das pálpebras pesadas. As mãos sobre o estômago que vira e mexe causava muitos problemas.
A Paz estava morta! morta de cansaço, e ela não se atreveu a acordá-la.
Olhou-a, com um carinho do tamanho do mundo, e percebeu que não merecia tanta preocupação. Não lembrava porque acordara cansada mesmo depois de tanto dormir.
Deduziu que passou a noite ardendo, por causa da roupa úmida e dos remédios contra febre instalados no criado mudo.
Dormira, mesmo?ah! nem isso sabia.
Só sabia de uma coisa: Que a paz era bonita e tranquila, como todos diziam...
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
"eu só acredito em choro com lágrima
em amor com grito
em existência com dorzinha
em carinho com os dentes
em carta escrita a mão toda amassada em algum lugar
em coração que esmurra o peito assim todo descompassado
em sangue que corre e ferve sem pudor
em cabeça que transborda sem freio na descida
em corpo que tem febre e queima noite adentro
eu só acredito nessa fissura infinita
eu só acredito nisso.
ei, eu acho
que eu só acredito
em você."
Clarah Averbuck
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Sabe qual é meu sonho secreto?
Que um dia você perceba que poderia ter aproveitado melhor a minha companhia. Que um dia imagine o quanto teria sido ótimo estar ao meu lado, mesmo quando eu estava gripada. No entanto, sei que você está a cada dia que passa mais fugidio. E eu me limito a me surpreeender com as circunstâncias da vida. Que me levaram a viver esse papel: o da mulher que quer mais um pouquinho. Contrange-me existir nesse personagem Chico Buarque, dolorida, bonita sendo assim, meio tonta, meio insistente, até meio chata. Nunca precisei aborrecer ninguém antes, então atuo por instinto, cansando-me facilmente. E que fique claro que não é por estar você dessa forma, tão esquivo, que o desejo tanto. Desejo-o porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia. Ainda creio que você, quando eu menos esperar, possa me chegar com um verso em atitude.
Fernanda Young
Take It, Or Leave it.
E você não tem escolha. Porque a consciência pesa e te leva ao chão!
Take it, Or leave it, You can't understand.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
(real)mente
Sou dona de mim e do resto do mundo.
Gosto de pensar assim; andar sem rumo, viver sem medo.
Tenho os olhos lisos, estáticos; fascinados por tudo aquilo que desconheço.
Ouso chamar-te pra perto de mim, quando na verdade, o que mais quero, é a segurança da tua distância.
E a saudade faz voltar tudo que o tempo demorou muito pra apagar.
Mas ele deixou um pouco da pólvora, e uma hora ela tinha que explodir.
Dilacerou-me. Em muitas de mim.
E hoje sou várias.
Uma pra cada dia. Uma pra cada pessoa.
Uma pra cada vontade. Uma pra cada medo.
Sou a duvida do meio e a contradição do fim.
Sou muitas e ao mesmo tempo o vácuo.
Ouse gritar dentro de mim e seus tímpanos estourarão!