terça-feira, 16 de outubro de 2007

destino

Sobrepõem-se sangue e sonhos diante de toda uma eternidade.
E existem olhos chorados e olhos do porvir.
Amanhece, é fato, mas poucos sabem. E quanto menos admiradores, melhor. Porque o brilho esgota quando muitos o cobiçam.
Ninguém nasce sem chorar, mas tem gente que morre sem nascer.
Banham-se, então, no silêncio da escuridão para sentir uma aurora de cores que só os cegos para a realidade vêem.
Os loucos acordam sem dormir, e você? Habitante de um labirinto que te leva a um lugar nenhum. O verbo anima-se e sofre e sangra e segue. Enlouquece pelo medo de nada ser.
Ou você mata ou deixa-se morrer.
Devore tudo, sem mastigar!
Busque o equilíbrio, mas não corra.
Ninguém escapa ao pó.

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