sexta-feira, 12 de outubro de 2007

morte da poesia

Céu bem desenhado. Nuvens de papel.
Esqueceram do Sol. O infinito banhou-se em fel.
Cicatriz eterna. Resultado do corte dolorido.
Dedos jorram súplicas ao vento descolorido.

O eterno implora por gratidão.
Gritos! Silêncio. Apreensão!
O suor circula; Liberta-se, com calma.
O tempo segue; Sem pressa, como a alma.

Abandonam o agora em uníssono.
Seguem em passeata aos calvários.
Olhos arregalados, frios, solitários.

E assistem triunfantes à morte de mais uma poesia.
Sangrou palavras. Morreu de desilusão.
Por viver num mundo tão carente de inspiração.

2 comentários:

Anônimo disse...

conquiste o mundo depois padeça Isa.
padeça.

Anônimo disse...

belo poema!