terça-feira, 20 de novembro de 2007

fugir do destino

Não deixe o breu esconder toda a cor dos olhos.

Existe muito além do precipício.

Um passo pra trás, pronto, agora saia correndo.

Vá! para longe, onde os teus demônios não possam te encontrar.

Mergulhe no poço, porque lá no fundo a água é limpa.

E o musgo faz a transparência ficar verde.

Todo o verde refletido pelo que te resta.

O verde é tudo que resta.

Seus olhos.

E eu termino aqui.

Ou aí. Ou ali.

Eu sou o seu precipício.

Ou eu sou o fundo do poço.

A escolha é tua.

Nenhum comentário: